domingo, 26 de março de 2017

Ré-Pública

A arma do morto é a consciência inexorável do vivo.

Pessoas em um bolo de partidos levantando bandeiras paranoicas.

O olho que tudo vê ficou cego de seu próprio autocratismo.

Na verdade as mentiras pelas metades são ferramentas do fascismo.

Povo na rua perdido sem saber ao certo seus idólatras motivos.

Não são as cores ideológicas que irão orientar a felicidade de todos.

Tornando tudo dominado, industrializando um mundo sem sentido.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Forever Young Now


Gata, linda demais, mas o tempo a faz não se encarar outra vez.

Das gostosuras ficaram as rugas e os óculos abelhões que encobrem o espelho d’alma.

Se esconder de si mesma é o esporte preferido, que consome muitas calorias e os segundos.

O photoshop da ilusão não pode dar conta de uma re-forma ampla e irrestrita.

Em tudo há um lapso de observação que não passa despercebido de si.

Neste tom de voz remido pelos artifícios sustenidos da plástica.


Melhor seria, se achar  linda e feliz, sem sombra de dúvidas, na aula de ginástica.

sábado, 12 de novembro de 2016

Crenças


Vestindo fantasias de crenças em tecidos costurados na cor escarlate da espiritualidade.

Cajados e incensos se digladiando em meio a cerimonia ecumênica na margem do rio.

Altares erguidos em areia e madeira talhada nos gritos e línguas estranhas na madrugada.

Gestos quadrados e pensamentos infinitos nos turbantes e capuzes da transitoriedade.

Feições benignas ou malignas sorrindo e chorando nos pés doentes do oficio sagrado.

De vez em quando um milagre de poder viver o etéreo em livros robustos de esperanças.

Histórias de normas de condutas a serem seguidas com relíquias forjadas para espantar a fé.

domingo, 24 de maio de 2015

Quen...te!

Você perdeu... Não quero mais... Eu não te amo mais do que a mim mesmo.

Quem te disse que isso existe? Isso é historia contada na beira do cais.

As mentiras entre nós não existem mais... Adianta de nada fingir que estou triste.

Acabou o apetite... Que tipo de fome pode ser maior do que as do fetiche?

Sem essa de goiabada com queijo, feijão com arroz, café com leite, nada a combinar.

Quem te disse que isso existe? Juras de amor eterno enquanto se pode durar.

Se reconciliar é fato isolado entre luzes de velas, carnes e vinhos de nosso jantar. 



English version:

You lost ... No more ... I do not love you more than myself.

Who told it's lover exists? This is story told on the waterfront.

Lies between us no more ... Advance sure anything pretend I'm sad.

Just appetite ... What kind of hunger can be greater than the fetish?

Without this guava paste with cheese, beans and rice, coffee with milk, nothing to combine.

Who told not exists lover? Vows of eternal love as can't last.


If reconciliation and indeed isolated and moments from candle lights, meat and our wines and satisfaction new dinner of the end.